«Leio as cartas de amor que nunca seguiram pelo correio e as folhas de rascunho preenchidas por poemas incompletos, apenas para assistir à trágico-comédia de estar soterrado pelos meus erros. Deito-me na sombra das laranjeiras e tento esquecer que o meu coração tem a forma do pessimismo e do absurdo. Que bom seria se o rio levasse os meus erros para longe!».
Miguel Montenegro, 2003
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